Exmos. Senhores Associados e Membros Aliados

A informação estatística faz hoje parte do quotidiano de cidadãos e empresas, a qual influência muitas vezes as nossas decisões.

As estatísticas são cruciais nas atividades representadas pela ARAC e para as todas aquelas que gravitam á volta deste importante setor da economia que é a locação automóvel, com especial destaque para os construtores de veículos automóveis, entidades financeira, seguradoras e demais entidades ligadas ao Turismo.

Dúvidas não parecem restar atualmente de que decisões fundamentadas exigem estatísticas de elevada qualidade, pois os dados referidos nos relatórios estatísticos não são apenas números, são sobretudo, o resultado de medições efetuadas em objetos e assuntos que interessa acompanhar.

Consciente da importância da informação estatística como ferramentas da maior importância para determinados setores das empresas empresas, com especial destaque, para a área financeira, a área da corecilização e produção, a área do marketing, a área dos recursos humanos e até as áreas jurídica e fiscal.

A estatística é pois uma ferramenta essencial para identificar problemas através dos seus sintomas e procurar soluções para a tomada consciente de decisões.

Há já mais de 30 anos que o Gabinete de Estudos e Estatística da ARAC passou a recolher e trabalhar os dados da secção de ACD - Aluguer de Curta Duração (rent-a-car) da ARAC, a qual agrega todas as empresas que se dedicam ao aluguer de viaturas sem condutor em regime de curta duração, comumente conhecido por rent-a-car, emitindo mensalmente um relatório sintético sobre a aquisição de viaturas e outros elementos inerentes ao exercício desta atividade económica.

A estatística é pois (repita-se) uma ferramenta fundamental, a qual se for bem aplicada, permite aos dirigentes empresariais a tomada de decisões com confiança, sendo que, as escolhas somente apresentarão resultados eficientes se tiverem como base dados exatos e comprovados por amostras estatísticas efetuadas, pela empresa ou por entidades especializadas, que recolham dados do setor em causa de forma abrangente, que permitirão a cada uma das empresas saberem a sua posição na atividade económica que desenvolvem.

O Gabinete de Estudos e Estatística da ARAC agradece a todas as empresas associadas da ARAC da Secção de ACD-Aluguer de Curta Duração o contributo prestado mensalmente, sem o qual, a elaboração deste relatório não seria possível.

Mês de Fevereiro:

O mercado português de veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros encerrou o mês de fevereiro com um volume de vendas de 22 896 unidades, registando um crescimento de 26,4 % face mês homólogo do ano anterior, segundo elementos fornecidos pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal.

No canal de rent-a-car as aquisições de ligeiros de passageiros novos atingiram as 4826 unidades, o que espelha uma pequena redução de 2% face ao mesmo mês do ano anterior.

No que respeita a veículos novos o conjunto das empresas associadas da ARAC que se dedicam à atividade de aluguer de curta duração (veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, motos e pesados de mercadorias) adquiriram no mês de fevereiro um total de 5423 veículos face aos 5413 adquiridos em período homólogo do ano anterior.

Tendo em conta a importância do número de viaturas de ocasião (RAC’2) adquiridas pelas empresas de rent-a-car na composição da frota de viaturas em utilização na atividade representada pela ARAC e com vista a uma melhor compreensão do mercado, o Gabinete de Estudos e Estatística da ARAC passou há cerca de dez anos para cá, a divulgar mensalmente um quadro estatístico referente a este tipo de veículos, anexando-se para o efeito o quadro estatístico referente ao mês de fevereiro, cifrando-se as aquisições registadas em 1 402 ligeiros de passageiros e 184 ligeiros de mercadorias.

No que respeita ao “mix” de viaturas adquiridas tendo em atenção o tipo de combustível, verificamos que os veículos movidos a gasolina continuam no rent-a-car a ocupar o lugar cimeiro com 53 % das aquisições, com uma subida sustentada dos veículos “verdes” nomeadamente os híbridos a gasolina, mas também os veículos de emissões zero, ou seja os veículos totalmente elétricos, situação que se fica a dever sobretudo á baixa procura deste tipo de veículos por parte do mercado turístico que reclama a falta de postos de carregamento públicos.

Quanto aos veículos de mercadorias, assistimos no mês em análise a um aumento das compras, que pensamos ser sustentável, tendo em atenção que cada vez mais particulares e empresas privilegiam a utilização em detrimento da propriedade.

Por ultimo começamos também a assistir ao crescimento do aluguer de motociclos, nomeadamente por empresas de distribuição que pretendem compor as suas frotas com veículos em sistema de locação.

Para qualquer esclarecimento adicional, agradecemos que contactem o Gabinete de Estudos e Estatística da ARAC, o qual se encontra ao vosso inteiro dispor.

Com os melhores cumprimentos

O Secretário-Geral

Joaquim Robalo de Almeida