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APHORT quer assegurar “serviços mínimos” da TAP para o Norte de Portugal
TURISVER


A Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo apresentou à TAP uma proposta que define aquilo que considera serem os “serviços mínimos” que a companhia aérea deve assegurar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro a curto prazo, são estes os voos para os EUA e Brasil e ligações aos principais hubs europeus.

A proposta foi apresentada pela APHORT no âmbito da plataforma de cooperação recentemente criada entre a Associação e a transportadora portuguesa, numa altura em que a recuperação das rotas aéreas está na ordem do dia. Passa pela capacidade imediata da transportadora retomar os voos de longo curso, assim que as autoridades nacionais o permitam, para mercados de relevância para a região, como os Estados Unidos e o Brasil.

Passa, também, pelo assegurar da ligação da região Norte aos principais hubs da Europa, como Londres, Amesterdão, Madrid/Barcelona, Paris e Frankfurt. O intuito é garantir fluxos directos de turistas dessas cidades para o Porto e Norte, para além do acesso a um conjunto de ligações a outros destinos e a outras companhias que esses hubs proporcionam.

“Esta é a resposta mínima que a APHORT espera para a região Norte, na situação actual, e que a TAP, enquanto empresa nacional, deverá ter o dever estratégico de assegurar”, afirma Rodrigo Pinto Barros, presidente da Associação. “Conforme tínhamos já explicado à TAP na última reunião que tivemos há duas semanas, os empresários de turismo da região não querem rotas a granel, nem rotas só para fazer número, mas sim ligações que sejam relevantes para este destino”, defende.

O responsável avança que “a Ponte Aérea Lisboa/Porto não serve a região, na medida em que se revela ineficaz ao introduzir uma escala adicional desnecessária às viagens”. Depois de, na reunião da semana passada com a ANA – Aeroportos de Portugal, a Associação ter percepcionado que existe uma vontade por parte das companhias aéreas internacionais de retomar e até criar ligações para o Porto, “aquilo que esperamos é que uma vontade idêntica seja também manifestada pela TAP”.