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Lisboa vai receber, de 12 a 23 de Agosto, os jogos dos quartos de final, meias-finais e final da Liga dos Campeões. O anúncio oficial foi feito pela UEFA esta quarta-feira e a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) já se declarou “muito satisfeita”, considerando que o evento será um “balão de oxigénio em Agosto” para a hotelaria da capital.
Devido ao surto pandémico do novo coronavírus, a fase final da Liga dos Campeões tem este ano um desenho diferente, concentrando num mesmo local, neste caso a cidade de Lisboa, um torneio a 8 equipas que irá integrar os jogos dos quartos de final, meias-finais e final. Tendo a capital portuguesa como pano de fundo, o torneio vai realizar-se no Estádio da Luz, que receberá a grande final, e no Estádio de Alvalade, entre os dias 12 a 23 de Agosto.
O secretário-geral da UEFA deixou ainda em aberto a possibilidade de as cidades do Porto e de Guimarães receberem os jogos que faltam ainda realizar referentes à segunda volta dos oitavos de final da Champions, no caso de estes jogos não terem condições para serem realizados nos países das respectivas equipas.
Também esta quarta-feira, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) emitiu um comunicado em que se manifestou “muito satisfeita” com o anúncio da realização da “Final 8” da Liga dos Campeões na capital portuguesa.
Para a Associação “a realização deste evento, especialmente pelo momento em que nos encontramos, é muito importante para a promoção e posicionamento de Portugal, como destino turístico e como país seguro, apto a acolher grandes eventos”, em segurança.
Além do impacto na imagem e promoção de Portugal e de Lisboa, a “final 8” terá também impacto económico relevante. Mesmo não contando com os adeptos, entre equipas, patrocinadores e jornalistas estima-se que sejam vendidas milhares de noites na hotelaria da área metropolitana de Lisboa.
Alertando que “o impacto directo na hotelaria ficará muito aquém do que ocorreu em 2014”, quando Lisboa atingiu uma taxa de ocupação próxima dos 100%” e que, por via das actuais circunstâncias, o impacto do evento “não vai chegar a todos os hotéis”, Raul Martins sublinha que “mais do que o impacto directo na hotelaria, que já é positivo (…) pelo número de noites vendidas e consumo, deve ter-se em atenção que o facto de ocorrer durante 15 dias em Agosto é em si mesmo uma boa oportunidade”.
Por isso, afirma que o evento será “um balão de oxigénio em Agosto”, um dos meses que se prevê mais difícil para a hotelaria da capital, sendo, igualmente, “um sinal de abertura e de estímulo para a economia da região mais ligada ao Turismo”.
*Actualizado às 20h00 com declarações da AHP.