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“NÃO É POSSÍVEL FALAR EM MOBILIDADE COM O PRINCIPAL AEROPORTO DO PAÍS ESGOTADO”
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O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, defendeu esta sexta-feira, 5 de abril, na sessão de abertura da III Convenção Nacional da ARAC, que “não é possível falar em mobilidade entre regiões” quando o aeroporto de Lisboa se encontra esgotado, considerando que a urgência do debate em torno da infraestrutura exige “uma decisão para hoje”.

“Não é possível falar em mobilidade entre regiões, num país com menos de 90 mil quilómetros quadrados de território continental, com o principal aeroporto nacional praticamente esgotado. Podemos ter as melhores ideias, desenvolver grandes projetos de mobilidade, mas de nada nos servirão se os turistas não chegarem a Portugal”, afirmou o responsável, na abertura da conferência, que é precisamente dedicada ao tema “O Futuro da Mobilidade e do Turismo”.

Para o presidente da CTP, “o debate do aeroporto é antigo, mas a sua urgência permite exigir uma decisão para hoje”, defendendo que “os empresários do turismo não merecem este impasse”, principalmente numa altura em que o turismo se tornou num dos motores da economia portuguesa.

“Temos um turismo mais forte, uma oferta de qualidade, recursos humanos de exceção, prémios mundiais, reconhecimento internacional e, o mais importante, continuamos a ter um grande potencial de crescimento, não só no que diz respeito à atividade, mas em todas aquelas que se interligam. Infelizmente, continuamos a ter um aeroporto na capital que ameaça esse crescimento”, afirmou ainda Francisco Calheiros.

A III Convenção Nacional da ARAC decorre esta sexta-feira, 5 de abril, na Culturgest, em Lisboa, subordinada ao tema “O Futuro da Mobilidade e do Turismo.