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500 Giardiniera vai regressar, mas este é eléctrico
Observador


A reconversão de automóveis clássicos em eléctricos está na moda. É a forma de continuar a utilizar o veículo de que gostamos, mas sem emissões e sem ter de suportar os custos inerentes à recuperação dos motores antigos. Agora que a Fiat anunciou que vai reforçar a gama do popular 500 com a carrinha Giardiniera, houve quem não perdesse tempo e decidisse converter uma versão de 1966.

Se o 500 foi um dos modelos mais cool da história, apesar de ser essencialmente um veículo barato e de baixo consumo, que foi utilizado para motorizar uma Itália devastada pela II Guerra Mundial, a sua versão carrinha não lhe ficou atrás em termos de popularidade. Com apenas três portas, as mesmas do 500 original, tinha a vantagem de oferecer um espaço mais amplo na traseira, que até servia para carga, desde que não se exagerasse, pois a potência do pequeno motor de dois cilindros a gasolina variava entre 13 e 21 cv, consoante as versões.

A versão electrificada desta Giardiniera de 1966 foi concebida com a colaboração da Icon e da Stealth EV, que retiraram o pequeno motor a combustão, aplicando no seu lugar uma unidade eléctrica de 100 cv, ou seja, uma verdadeira “bomba” face à unidade motriz original. Espaço para a bateria (que ainda assim oferece 30 kWh, com células da Tesla) também não abunda. Mas, como o 500 Giardiniera de 1966 não é propriamente um veículo para grandes deslocações, é altamente improvável que os 190 km de autonomia que anuncia não satisfaçam a maioria dos candidatos a comprador.

Veja aqui como a Giardiniera ficou após a transformação, que manteve a caixa de velocidades, mas bloqueada em 3ª, tendo alterado suspensões e travões, entre uma série de outros pormenores.