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Empresas portuguesas ainda não inovam o suficiente
Expresso


O tecido empresarial português mudou nos últimos anos. São já muitas as empresas que estão hoje mais internacionais e souberam inovar e adaptarem-se à nova realidade tecnológica, mas ainda há muitas que estão a ficar para trás nesse percurso.

"A produtividade das empresas tem crescido pouco, porque não temos sido capazes de inovar", disse o diretor da Nova School of Business, Daniel Traça, durante a sua apresentação na Conferência Empresas Mais Fortes que decorreu esta quarta-feira de manhã com o tema financiar o crescimento e a inovação.

Mas para a diretora geral da Cisco, Sofia Tenreiro, que foi uma das intervenientes no debate que se seguiu, essa falta de inovação não está ligada à tecnologia, mas sim a questões de cultura e de organização dentro das empresas."Inovar começa na cultura e no talento", disse.

De acordo com o CEO da Beta-i, Pedro Rocha Vieira, o papel das startups é essencial para ajudar as empresas mais resistentes à mudança porque, diz, aprende-se muito com o que se faz fora das empresas e até mesmo na concorrência.

E um bom exemplo disso tem sido o trabalho que o Estado tem feito na simplificação dos processos da administração pública, através do Simplex. De acordo com a secretária de Estado Adjunta da Modernização Administrativa, tem-se procurado ideias lá fora para inovar nos processos do Estado e há muitos bons resultados à vista, como o IRS automático ou a factura sem papel, que deverá ser uma realidade já em 2019.

Leia tudo sobre a conferência na edição de 30 de junho do semanário Expresso.