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Rent-a-car quer descarbonizar frota e promover a transição digital em 2024
Fleetmagazine


A ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos realizou no passado dia 15 de abril, nas suas instalações em Lisboa, uma Assembleia Geral Ordinária para, entre outros temas, definir objetivos para 2024.

Durante a reunião, foram discutidos e aprovados o Relatório do Conselho Diretor e das Contas referentes a 2023. Foi também aprovado o Parecer do Conselho Fiscal e discutido e aprovado o Plano de Atividades e Orçamento para 2024, apresentados pelo Conselho Diretor, bem como o Parecer do Conselho Fiscal sobre estes dois últimos documentos.

Em comunicado, a associação diz que os objetivos estabelecidos no Plano de Atividades para 2023 foram “maioritariamente alcançados”.

Armando Leite Santos, presidente da Mesa da Assembleia Geral,Isabel Martinez, presidente do Conselho Diretore Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral, destacaram o trabalho realizado pelaARACem 2023 e abordaram os objetivos para 2024, dos quais se destacam:

  1. Veículos elétricos: num ano que deverá ficar marcado por um aumento deste tipo de veículos (e com mais autonomia anunciada) no parque automóvel, a ARAC espera, no que respeita ao rent-a-car, incentivos com vista à instalação de redes de postos de carregamento por parte das empresas e aquisição de veículos elétricos e híbridos plug-in;
  2. Descarbonização da frota e transição digital: substituir progressivamente os veículos de combustão interna por elétricos e plug-in. A ARAC diz, por isso, que se justifica a atribuição de incentivos financeiros destinados à aquisição, pelas empresas de rent-a-car (RaC), rent-a-cargo e carsharing. Dentro destes incentivos, deverão ser destinados à aquisição de ligeiros elétricos e plug-in, motociclos de duas rodas ou ciclomotores, triciclos motorizados ou quadriciclos e velocípedes com motor, à aquisição e instalação de estações de carregamento para veículos elétricos e plug-in, à aquisição e desenvolvimento de sistemas de entrega e receção de veículos com recurso a sistemas de contactless, à aquisição e desenvolvimento de soluções informáticas com vista à otimização de processos e eliminação do papel na celebração de contratos de aluguer de veículos sem condutor;
  3. Estudo da criação de hub’s para carregamento de veículos elétricos: é importante, na atividade RaC, a construção de hub’s de carregamento para viaturas afetas a esta atividade, sobretudo junto dos terminais de transporte. A associação diz mesmo poder vir a fazer estudos de viabilidade de implementação/construção de infraestruturas para as empresas associadas (em condições a determinar e estudar);
  4. Lançamento de novos serviços de apoio aos Associados e Membros Aliados da ARAC;
  5. Desenvolvimento de uma aplicação para gestão de sócios com veículos, com vista a garantir a indispensável informação estatística sobre os sectores representados pela ARAC;
  6. Observatório económico. Continuação do processo de dinamização tendo em vista a divulgação e permanente atualização de informações económicas sobre o sector;
  7. Realização de Conferências e Seminários Técnicos e iniciativas, alargando o leque temático a áreas conexas com a atividade de aluguer de automóveis sem condutor, tais como o Turismo, o Comércio, Fiscalidade Automóvel, Legislação Laboral e Direitos do Consumidor;
  8. Promoção do desenvolvimento das Secções da Associação, de modo a tornarem-se num forte motor das decisões sectoriais;
  9. Formação profissional: em 2024, a ARAC vai realizar mais cursos profissionais especialmente dirigidos aos colaboradores das empresas associadas. Estas ações de formação serão realizadas em colaboração com o Turismo de Portugal com recurso a Escolas de Formação Turística;
  10. Correção das distorções existentes no RaC face aos restantes países da UE;
  11. Em conjunto com a Autoridade da Mobilidade e Transportes e a Direção-Geral do Consumidor, será lançado o Guia de Boas Práticas para as atividades de rent-a-car e rent-a-cargo;
  12. Protocolo com a ANSR, a ser implementado durante este ano um canal de comunicação eletrónico entre o SCoT e a base de dados de veículos afetos ao aluguer da ARAC;
  13. Valorização da imagem dos sectores de locação de meios de mobilidade junto da opinião pública, promovendo o estudo e conhecimento da atividade, divulgando o seu contributo para a economia e importância fundamental para o ecossistema de mobilidade;
  14. Continuação da promoção do combate ao aluguer ilegal, apresentando exposições junto dos secretários de Estado Adjunto do Ambiente e do Turismo, do presidente do Conselho Diretivo do IMT e da presidente do Conselho de Administração da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.