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Jornal de Negócios
Por outro lado, segundo um comunicado enviado às redações, os principais impedimentos para a opção pelo carro elétrico são o preço de aquisição(64%), a autonomia limitada (55%) e a insuficiência das infraestruturas de carregamento(38%), seja em casa, no trabalho ou nas estradas.
No ano passado, os veículos a gasóleo e a gasolina perderam representatividade no mercado nacional. Em sentido contrário, os veículos eletrificados – híbridos convencionais, híbridos plug-in e automóveis totalmente elétricos – passaram de uma quota de 9,9% para 21,7%, colocando pela primeira vez as motorizações de combustão interna abaixo dos 80%.
Ainda assim, Portugal caiu de 6º para 12º na Europa e de 3º para 6º na União Europeia em termos de peso de automóveis elétricos no total do mercado, destacando-se as subidas expressivas nos três maiores mercados automóveis na Europa: Alemanha, França e Reino Unido. Na Noruega, os elétricos representaram, pela primeira vez, mais de metade das vendas (54,3%).
Na semana passada, a associação ambientalista Zero lançou uma plataforma online para divulgar os carros elétricos que existem no mercado nacional(características e vantagens ambientais e económicas), prometendo informações independentes, e também para "desmistificar mitos ainda existentes sobre a tecnologia elétrica".