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Os alojamentos turísticos registaram 10,5 milhões de hóspedes e 26 milhões de dormidas no ano passado, o que representa quedas de 61,2% e de 63% face a 2019, respetivamente. De acordo com a estimativa rápida do INE, é preciso recuar a 1993 para se encontrar um número de dormidas mais reduzido (23,6 milhões).

Os dados do INE sobre os proveitos totais do setor do alojamento turístico só serão conhecidos no próximo dia 15 deste mês. Mas, olhando para o acumulado até novembro, estes foram de 1404 milhões de euros, menos 65,7% face a idêntico período de 2019. Já ao nível das exportações de serviços de viagens e turismo, contabilizadas pelo Banco de Portugal, verifica-se uma queda de 55,8% para 7679 milhões de euros nos primeiros 11 meses do ano.

A ANA – Aeroportos de Portugal aprovou, no passado dia 28 de janeiro, uma diminuição média do conjunto das taxas reguladas nos aeroportos nacionais em 3,4% a partir do próximo dia 1 de abril, o que em termos absolutos reflete uma redução da receita regulada por passageiro terminal de 35 cêntimos. NO entanto, considerando o valor adicional relativo à recuperação dos erros de estimativa de 2017 e 2018, que respeita apenas ao aeroporto de Lisboa, a variação da staxas aeroportuárias em 2021 será de subida de 0,15%, o equivalente a dois cêntimos. No Aeroporto de Lisboa as taxas terão uma diminuição de 1,31% equivalente a uma redução de 15 cêntimos, mas considerando aquele adicional terá lugar um aumento de 4,89%, o que significa um acréscimo de 72 cêntimos da receita regulada por passageiro terminal.

No “pior ano de que há memória” entre os operadores do turismo, o setor registou os indicadores mais baixos em quase três décadas. Perante este cenário, a CTP prevê que as receitas turísticas totalizem oito mil milhões de euros em 2020, uma queda de 57% face aos 18,4 mil milhões de euros de 2019.

Os números de hóspedes e de dormidas caíram ambos mais de 60% no conjunto do ano passado, levando a atividade turística para os níveis mais baixos em quase três décadas.