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SET: APÓS RESISTIR E RETOMAR, A PALAVRA DE ORDEM É “RECUPERAR”
AMBITUR


secretária de Estado do Turismo“encerrou”, na passada sexta-feira, oXVI Congresso da ADHP– Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, com uma mensagem de esperança de que, fruto do “esforço extraordinário” de todos, “chegaremos lá”. Os ativos precisam de ser valorizados, nomeadamente, os profissionais do setor que ajudarão à recuperação do turismo. Depois de resistir e retomar, há que recuperar e reinventar.

Rita Marques evoca que, nestes tempos conturbados, “todos nós, sem exceção, da parte pública à privada, fizemos um esforço extraordinário e devemos estar orgulhosos” porque “o turismo parou” e “não fruto da nossa incompetência ou insatisfação” mas porque “não havia turistas”. Segundo a SET, “todos temos feito um trabalho extraordinário no sentido de preservar empregos e empresas. Embora tenham sido revertidos 1,4 mil milhões de euros para o setor, por parte do Governo, a responsável admite que “tudo aquilo que foi feito não foi seguramente suficiente porque o desafio é enorme”.

A SET assegura que “os tempos serão seguramente difíceis nos próximos meses” mas que “chegaremos lá”, na medida em que os ativos que fizeram Portugal ser reconhecido como Melhor Destino Turístico do Mundo “estão cá”, assim como as “pessoas com mais vontade de trabalhar do que nunca”. Desta forma, o que tem sido e tem de continuar a ser “uma grande prioridade” é “a valorização das profissões” em turismo. Um “setor de pessoas para pessoas” que merece o “esforço de reconhecer a importância das competências destes profissionais e da sua melhoria contínua” até porque eles “farão seguramente a diferença e ajudarão a recuperar mais rapidamente”.

“Temos de recuperar e reinventarmo-nos”

Rita Marques recorda que a palavra de ordem no início da pandemia foi sempre “resistir”. Depois, houve um segundo momento em que se refletiu que “tínhamos de resistir mas retomando”. Agora, a responsável pela pasta do Turismo indica que “estamos a resistir e a retomar mas, sobretudo, temos que recuperar e reinventarmo-nos”. Está ainda convencida de que “Portugal como destino turístico sairá mais forte” desta crise e que “havendo condições para a procura deixar de estar reprimida, ela vai rapidamente surgir”.

Contudo, “o cliente não será igual” e o caminho é claro: “Queremos mais turismo mas melhor turismo”, no sentido em que “provavelmente as receitas turísticas subirão mas não teremos os fenómenos menos positivos que todos nós reconhecemos que existiram num passado mais recente”, atenta. O futuro, sim, começa agora mas “depende de todos”.