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Confiança dos consumidores e clima económico aumentam em agosto
Jornal Económico sapo


A confiança dos consumidores bem como do clima económico continuam em recuperação em Portugal iniciada no mês de maio, após a maior redução face ao mês anterior registada em abril, indica o Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 28 de agosto.

Este sentimento deve-se aos contributos positivos das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, bem como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.

Por outro lado, as expetativas relativas à realização de compras importantes registaram um contributo negativo. Já a confiança na indústria transformadora aumentou entre junho e agosto, de forma ligeira no último mês, após ter atingindo em maio o mínimo histórico da série na sequência da queda abrupta registada em abril.

Este crescimento deveu-se ao contributo positivo do saldo das apreciações relativas à evolução da procura global, enquanto as perspetivas de produção da empresa e as opiniões sobre os stocks de produtos acabados contribuíram de forma negativa.

Por sua vez, a confiança no segmento da construção e obras públicas verificou uma recuperação entre maio e agosto depois de registar em abril a diminuição mais acentuada da série, tendo atingindo o mínimo desde novembro de 2015. Uma subida que resultou do contributo positivo de ambas as componentes, apreciações sobre a carteira de
encomendas e perspetivas de emprego.

No que diz respeito ao comércio observou-se um aumento entre maio e agosto, após ter diminuído de forma expressiva em abril, quando atingiu o mínimo da série. Para esta evolução contribuiu o volume de vendas e, em menor grau, das apreciações relativas ao volume de stocks.

Por fim, o segmento de serviços registou um crescimento entre junho e agosto, após ter diminuído entre fevereiro e maio, tendo registado em abril uma queda abrupta e atingido em maio o mínimo histórico da série. Este aumento resultou dos contributos positivos das opiniões sobre a atividade da empresa e das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas, observando-se um agravamento das perspetivas sobre a evolução da procura, após terem recuperado quase a totalidade das reduções acumuladas em março e abril.