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Costa quer desempregados do turismo nos lares e creches
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Governo apresentou o programa PARES 3.0 com um investimento de 110 milhões de euros e criação de 15 mil postos de trabalho até ao final do ano. A seguir Dimensão dos surtos em lares "não é demasiado grande", diz ministra Mais Vistas RIQUEZA São estes os 29 países mais ricos do mundo CORONAVÍRUS Médico que afirma haver cura para a covid desmentido pela Ordem MERCADOS Nova aposta de Warren Buffett deixa mercados de sobreaviso ECONOMIA SOCIAL Costa quer desempregados do turismo nos lares e creches MEDIA Cristina Ferreira. Quantia exigida pela SIC “não tem qualquer fundamento” O primeiro-ministro sugeriu esta quarta-feira que os desempregados do setor do turismo passem para a o setor social, com a reconversão profissional, tendo em conta a crise causada pela pandemia de covid-19. “Como todos sabemos um dos setores mais atingidos por esta crise económica é, por exemplo, o setor do turismo”, começou por assinalar António Costa na cerimónia de assinatura da declaração de compromisso de parceria para Reforço Excecional dos Serviços Sociais e de Saúde e no lançamento do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) 3.0 de financiamento para a construção e requalificação de equipamentos sociais. “Ora, muitos dos milhares de pessoas que neste momento estão a perder o emprego no setor do turismo são pessoas que já têm uma formação de base, são pessoas que já uma experiência de cuidado pessoal, que são um recurso fundamental e com formação poderem ser facilmente reconvertidas para continuarem a trabalhar com pessoas, agora nas instituições em que estão associadas nas IPSS, nas mutualidades, nas misericórdias ou nas cooperativas”, sugeriu o chefe do executivo perante os representantes da chamada economia social. De acordo com os últimos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) o desemprego na região do Algarve – muito dependente do turismo – aumentou em junho mais de 230% face ao mesmo mês do ano passado. 110 milhões e 15 mil empregos A terceira geração do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES 3.0), anunciado em junho, implica um investimento de 110 milhões de euros para a requalificação de construção de equipamentos sociais, como lares e creches, mas também a criação de milhares de postos de trabalho. “O objetivo de colocar até ao final do ano 15 mil pessoas em instituições do setor social de modo a responder às situações de pandemia de forma a responder às situações da pandemia e incluindo também a vertente da formação”, anunciou o ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho que tem estado no centro das críticas por causa das mortes num lar de idosos em Reguengos de Monsaraz. O montante de 110 milhões de euros, já conhecido na altura da apresentação do programa de estabilização económica e social (PEES), será financiado através de receitas dos jogos sociais. Os equipamentos sociais abrangidos incluem creches, serviços de apoio domiciliário, centros de dia, lares de idosos e a rede de respostas residenciais e de centros de atividades ocupacionais. O financiamento previsto pode ser aplicado em obras de construção de raiz, obras de ampliação, remodelação de edifício ou fração, ou na aquisição de edifício ou fração.