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COMO VÃO OS DESTINOS DO INTERIOR ATRAIR TURISTAS?
Publituris


O interior do país ganhou especial destaque no período pós-confinamento junto dos portugueses que, este ano, procuram lugares menos massificados e mais perto da natureza.

Apesar de já receberem visitantes e turistas ao longo dos anos, os municípios do interior aproveitaram esta oportunidade e ajustaram as suas estratégias para melhor se posicionar como destino de férias ou de uma escapadela dos portugueses, como é o caso do Fundão.

“Já tínhamos saudades, regressámos ao ritmo da natureza, com toda a segurança” é o mote da campanha de promoção do Fundão para este ano, que visa, sobretudo, promover-se como “um destino seguro por natureza pois o facto de estarmos numa região de baixa densidade é um fator de segurança”. O destino conta com várias infraestruturas ligadas à natureza tais como, os 350 km de percursos pedestres, os 450 km de percursos de BTT, os Parques Fluviais, a canoagem pelo rio Zêzere, as viagens de balão de ar quente, os voos de asa delta e as atividades de aventura para toda a família – como o arvorismo, a escalada, o slide ou o salto negativo. A acompanhar está a gastronomia típica e o vasto alojamento, sobretudo unidades de Turismo Rural na região, “que permite ao turista sentir-se seguro, conectado consigo mesmo e com o destino”, diz a autarquia.

A autarquia considera também que o que define o destino Fundão é a sua “autenticidade”. “As suas paisagens, as suas gentes, os produtos locais, fazem deste um destino com um conteúdo emocional forte e surpreendente”. Aqui, os visitantes e turistas podem encontrar também “desde o hotel cinco estrelas, ao hotel de cidade, ao resort, ao turismo em espaço rural – mais próximo da componente agrícola ou mais próximo da história, ao Glamping e ao parque de campismo”. A completar estão as estruturas de resposta sanitária do destino.

Entre as atrações sugeridas, a Câmara do Fundão aponta também para a Aldeia Histórica de Castelo Novo, que considera-se o ponto de partida para a descoberta da História e da Cultura do concelho; mas também a Aldeia do Xisto da Barroca, onde é possível recuar até à pré-história, através da observação das gravuras rupestres. Por fim, a Aldeia do Xisto de Janeiro de Cima permite “apreciar a arquitetura em xisto e pedra rolada que torna esta aldeia única”.