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Projecto Re.Co.Ver estuda recuperação das pequenas empresas do turismo
TURISVER


Liderado pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, o Re.Co.Ver é um projecto de investigação na área dos negócios turísticos, cujos resultados servirão de base científica ao processo de recuperação económica pós-pandemia das micro e pequenas empresas do sector.

O Re.Co.Ver – Recuperação dos Negócios Turísticos Pós-Covid inscreve-se no trabalho desenvolvido pelo Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo – CITUR e conta com o apoio institucional do Turismo de Portugal. O Instituto Politécnico de Setúbal, através da sua Escola Superior de Ciências Empresarias, integra também a equipa de investigação.

A crise provocada pela Covid-19 atingiu particularmente as pequenas empresas do turismo, pelo que este projecto propõe-se a “identificar características e práticas de mitigação que as distinguem quanto à capacidade de recuperação pós-Covid e providenciar evidência científica necessária para desenhar medidas de gestão e políticas adequadas”, elucida a equipa de investigadores.

Em situação de pandemia estes pequenos negócios, muitas vezes de dimensão familiar, enfrentam as mesmas dificuldades que os seus clientes no que toca a saúde e segurança, rendimento, restrições à liberdade de deslocação, ou situação psicológica. Tal “dificulta a mobilização das energias necessárias para a recuperação do negócio”, explicam.

Estima-se que, actualmente, estas empresas sejam em número superior a 36.000, considerando apenas as unidades de alojamento e restauração, agências de viagens, operadores turísticos e serviços de animação turística e rent-a-car. O Re.Co.Ver quer realizar um levantamento exaustivo da situação destas empresas, através de um estudo longitudinal ao longo de 12 meses, com relatórios intermédios.

O trabalho será de “uma investigação empírica, desenhadas especificamente para estudar a situação que vivam os micro e pequenos negócios turísticos de Portugal”. Este novo projecto pretende, então, permitir a identificação das “áreas de intervenção prioritária das políticas vocacionadas para estas empresas e para a gestão dos destinos turísticos”, concluem os responsáveis.