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ANA AEROPORTOS: “CORREDORES BILATERAIS SEGUROS” PODEM SER UM “ACELERADOR NO PROCESSO” DE RETOMA
AMBITUR


São várias as companhias aéreas que já querem regressar a Lisboa, mas os seus países de origem ainda têm os aeroportos encerrados. Este é um dos “entraves” que está a impossibilitar a realização de voos.

Mas há outros,como é o caso das “restrições” aos voos “fora do espaço Schengen”, refere Francisco Pita, CCO da ANA Aeroportos de Portugal, sublinhando que em breve, se espera que muitas das restrições comecem a ser levantadas.

A somar a estas dificuldades, há ainda um “risco” de “sair desta crise com um mercado de aviação globalmente mais fraco”, isto é, com “menos rotas, menos companhias aéreas e menos concorrência”, traduzindo-se em “tarifas mais altas”, algo que deve ser tido em conta. A fase atual ainda não permite antecipar o futuro mas, num cenário negativo, o responsável não tem dúvidas de que o turismo será fortemente afetado: “O tráfico turístico desenvolveu-se e cresceu com a redução das tarifas aéreas”.

A rapidez da recuperação é outra questão muito importante: “A concorrência não desapareceu e continua a existir”, refere Francisco Pitta, sublinhando que “vários destinos vão posicionar-se para serem os primeiros nesta fase de reabertura”. E neste processo de retoma, cabe a Portugal “explorar alternativas”. O conceito de “corredores bilaterais seguros” entre “países que tenham condições sanitárias idênticas” pode ser um “acelerador no processo” de retoma.Estes corredores permitirão a definição de uma “cadeia segura entre o transporte, aeroporto ou hotéis”, refere.

A intervenção de Francisco Pitta foi feita no webinar “Lisboa no Horizonte”, promovido, na semana passada, pela Ambitur e que teve o apoio da Entidade Regional de Turismo de Lisboa (ERT Lisboa).