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Numa semana, 552 mil trabalhadores em "lay-off"
JN


Em pouco mais de uma semana, desde que entrou em vigor, a 27 de março, o regime de "lay-off" simplificado já teve pedidos por parte de 31914 empresas. Ao todo, 552 mil trabalhadores estão abrangidos pela medida criada pelo Governo para fazer face aos impactos da epidemia de Covid-19 nas empresas, que permite suspender contratos de trabalho, assegurando 70% de remuneração.

No último mês, terão ainda sidodespedidas mais 28 mil pessoas, apontando os dados preliminares do desemprego de março para um total superior a 321 mil pessoas nessa situação.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Segurança Social, no passado mês de março "foram comunicados à Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho 59 processos de despedimento coletivo, que abrangem 843 trabalhadores". No mês anterior, tinham sido iniciados 36 processos semelhantes, relativos a um total de 628 trabalhadores.

Reltivamente ao "lay-off" simplificado registado no mês passado, a maioria dos pedidos foi "apresentada por empresas inseridas nos setores do alojamento, restauração e similares, da reparação de veículos automóveis e motociclos e das indústrias transformadoras".

Na maioria dos casos (74%), trata-se de microempresas (com 10 e menos trabalhadores) e pequenas empresas (20%) com menos de 50 trabalhadores.

A maioria das empresas que aderiu a este regime de "lay-off" situa-se no distrito de Lisboa (7398) e no do Porto (6604). Seguem-se as regiões de Braga (3361), de Aveiro (2192) e de Faro (1825).