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Apenas um em cada três carros vendidos este ano é a gasóleo
JORNAL DE NEGÓCIOS


Em janeiro, o peso do diesel neste segmento, que vale 85,5% do mercado automóvel nacional, era de 35,8%. Já em comparação com fevereiro de 2019, a quota dos automóveis a gasóleo encolheu 8,2 pontos percentuais.

Contudo, ao contrário do que sucedeu em janeiro, foram os automóveis a gasolina que ganharam maior fatia do mercado e não os veículos eletrificados.

Em fevereiro, os carros a gasolina representaram 54,5% das vendas de ligeiros de passageiros, o que compara com os 45,7% registados em janeiro e com os 50,3% de há um ano.

Já os automóveis 100% elétricos somaram 815 unidades vendidas em fevereiro, o que corresponde a 4% das vendas de ligeiros de passageiros. Em janeiro, os elétricos pesaram 6,1% nos veículos vendidos. Também os híbridos plug-in viram a quota diminuir dos 5% para 3,7%.

Ainda assim, o número de elétricos vendidos nos dois primeiros meses deste ano ascende a 1.693 veículos, mais 43,3% do que no período homólogo, enquanto nos híbridos plug-in a subida é de 37,1%, para 1.474 unidades.

Diesel minoritário nas marcas mais vendidas

Entre as 10 marcas mais vendidas, apenas na Mercedes-Benz e na BMW o diesel continua a ser o combustível de eleição. No caso da Mercedes, pesa 73,4% nas vendas; já na BMW tem uma quota de 69,5%.

Nas japonesas Nissan e Toyota, o diesel pesa somente 5,7% e 2,9%, respetivamente. No caso da Nissan, os elétricos puros são já responsáveis por 19,3% das vendas.

Na líder do mercado, a Renault, o diesel vale 31,5%, enquanto na Peugeot, a segunda marca mais vendida , representa 44,2%. Ainda no top 10, o diesel vale menos de 40% das vendas para a Citroën, Seat, Volkswagen e Opel.

Carros de luxo em alta

Nos primeiros dois meses do ano as vendas de automóveis de luxo mostraram um bom desempenho. A Lamborghini triplicou as vendas, para nove bólides, a Bentley subiu 20% com um total de seis carros, a Lexus vendeu quase 100 unidades e o elétrico Taycan da Porsche vendeu cinco unidades. A Jaguar, destoou, com uma quebra de 49,1%.