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JORNAL DE NEGÓCIOS
Entrámos num novo ciclo?
E estão preparados?
Os operadores turísticos têm de reinventar-se com a introdução do chamado pacote dinâmico. Temos duas realidades: quando o cliente final monta tudo e quando o operador se antecipa ao cliente e lhe prepara e apresenta a oportunidade, o pacote dinâmico. Por isso é que é muito inovador aquilo que a Easyjet Holidays [subsidiária de pacotes de viagens da Easyjet] apresentou.
Que impacto tem a falência da Thomas Cook?
O lugar da Thomas Cook vai ser tomado pelos operadores turísticos tradicionais. O problema são os "slots" deixados pelas companhias falidas.
Cria-se um problema de acessibilidade?
É esse o cerne da questão. Estes "slots" são negociados nos aeroportos de origem. Os destinos turísticos têm de negociar com os transportadores para que os "slots" destinados a Portugal não sejam mudados para outros sítios. E tem sido uma guerra, com todas as falências de companhias aéreas. Veja-se como é que a Turquia, o Egito ou a Tunísia têm reagido. Oferecem benesses para se deslocarem operações.
E está a ser feito o trabalho necessário para mantermos essas rotas?
Ainda estamos a tempo, estes "slots" duram até um ano. Mas a responsabilidade não é só dos destinos. A ANA tem de ter uma postura mais agressiva se quer que estes resultados sejam positivos.