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Dublin, Lisboa e Madrid: as melhores cidades para investir em hotelaria
OPÇÃO TURISMO


Estudo da Savills sobre as tendências dos hotéis na Europa, revela que cidades turísticas consideradas como emergentes, como é o caso de Dublin, Lisboa e Madrid, sao consideradas como boas oportunidades de investimento.

No caso específico de Lisboa, no ano passado a capital portuguesa, como lembra Alexandra Gomes, Senior Analyst do departamento de Research da Savills Portugal, recebeu “mais de 21 milhões de turistas nacionais e internacionais com os proveitos a contabilizarem cerca de 3.6 mil milhões de euros (+6%)”. A estes dados há que acrescentar os vários prémios internacionais, com destaque para o reconhecimento de Melhor Cidade Destino do Mundo e Melhor Destino de City Break, atribuídos, no final do ano passado, pela World Travel Awards.

Para a executiva da Savills Portugal “a aposta de investimento no sector reflecte-se não só ao nível da abertura de novos hotéis, como também numa aposta crescente na requalificação e modernização das unidades hoteleiras existentes, com o objectivo de continuar a elevar a qualidade da oferta turística e criar novos conceitos diferenciadores”. A prova está nas operações realizadas em 2018. Só a venda dos hotéis Intercontinental Palácio das Cardosas, e do Penha Longa Hotel & Golf Resort representou um investimento de 155 milhões de euros. número que estabeleceu “um novo recorde histórico de valor por quarto superior a 500.000€, confirmando o elevado grau de atractividade do mercado português hoteleiro e o seu potencial de crescimento.”

Estes números e os captados pelo relatório indicam que as que o mercado hoteleiro europeu é hoje uma classe de activos muito mais madura e líquida do que há uma década, com um dos maiores grupos de compradores do sector imobiliário. À medida que as yields continuam a comprimir em muitos dos principais mercados como Paris, Amesterdão, Londres e as grandes cidades alemãs, aqueles que estão dispostos a subir a curva de risco em cidades turísticas emergentes e estruturas operacionais não arrendadas estão a verificar uma solução de rendimento atractiva”, revela Richard Dawes, director de Hotels Agency da Savills.

Isto porque, embora cidades já estabelecidas, como Londres e Paris sejam responsáveis por “uma parcela considerável das chegadas internacionais, são as cidades emergentes mais pequenas que registam o maior crescimento”. É convicção da Savills que, para os investidores, esse crescimento e os rendimentos mais altos em relação a cidades mais maduras, poderá ser atractivo no que diz respeito a oportunidades de maior rendimento.