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Rogério Fernandes Ferreira: “O futuro passa por firmas especializadas”
Jornal Económico sapo


Sete anos depois, o fiscalista não se arrepende de sair da PLMJ para criar a sua firma. E diz que os escritórios do futuro serão grandes sociedades ‘full service’ ou boutiques especializadas como a RFF.

A RFF & Associados celebra este ano o seu sétimo aniversário e o Jornal Económico esteve à conversa com o fundador deste escritório especializado na área fiscal, o advogado e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rogério Fernandes Ferreira.

Celebram este mês o sétimo aniversário. Quando olha para trás, voltaria a sair do escritório de que era sócio de capital e responsável pela área fiscal [PLMJ] para arriscar com a sua própria firma?

Sem dúvida que sim. Iniciei a minha atividade profissional com o meu pai [um dos mais conceituados fiscalistas portugueses, falecido em 2010], há quase 30 anos. Trabalhei como advogado noutros escritórios e como consultor noutras instituições e sempre fui e continuo a ser docente universitário de contencioso tributário e de fiscalidade internacional. Tive a oportunidade de ser convidado para secretário de Estado dos Assuntos Fiscais por um ministro exemplar [Guilherme d’Oliveira Martins] e que muito prezo, e ficar do “lado”, portanto, da Administração Tributária, e sou também, já há alguns anos, o presidente da Associação Fiscal Portuguesa. Creio que se impunha a mim próprio um projeto novo, com a singularidade deste. A vontade de afirmar uma equipa pluridisciplinar de advogados especializados de referência em Portugal nas matérias do direito fiscal e empresarial, do tax e do “what is around the tax” e o desejo de prestar serviços jurídicos de forma mais organizada e profissional, à imagem de outros escritórios internacionais de referência, com bom ambiente de trabalho e com responsabilidade social e ética profissional, foi o que nos moveu.