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TURISMO DO CENTRO DIZ QUE “ESTÁ NA ALTURA” DE TRANSFORMAR MONTE REAL EM AEROPORTO
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O presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, defendeu esta quinta-feira, 7 de março, à margem dosVII Workshops Internacionais de Turismo Religioso, em Fátima, que “está na altura de se abrir a Base Aérea de Monte Real à aviação civil”, reivindicação que há muito a entidade regional de turismo vem fazendo.

Segundo um comunicado do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado voltou a pedir a transformação da base aérea de Monte Real em aeroporto durante uma conferência de imprensa inserida nos VII Workshops Internacionais de Turismo Religioso, que decorrem até sábado em Fátima e na Guarda, mas que teve como mote a nova rota da Ryanair, entre o santuário francês de Lourdes e Lisboa.

“A Ryanair apresentou hoje aqui, em Fátima, a nova rota aérea entre Lourdes e Lisboa. É um sinal evidente de que chegou a altura de se avançar com uma estrutura aeroportuária no Centro de Portugal, que sirva o Santuário de Fátima. Se Lourdes é viável, um aeroporto que sirva Fátima também o será”, sublinhou Pedro Machado.

De acordo com o responsável, Fátima recebeu, em 2018, sete milhões de visitantes, número que justificaria a abertura de um aeroporto, de acordo com um estudo da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

“Um estudo apresentado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria no ano passado demonstra que são necessários entre 600 mil e 700 mil passageiros por ano para a estrutura ser viável. Com os peregrinos de Fátima, Monte Real reúne todas as condições objetivas para poder ser uma realidade”, acrescentou Pedro Machado.

O presidente do Turismo do Centro de Portugal estima que seriam necessários 30 milhões de euros para reconverter a infraestrutura e adaptá-la à aviação comercial, sugerindo que o aeroporto se venha a chamar Monte Real-Fátima.

“A abertura de Monte Real à aviação civil é uma janela de oportunidade para a região e para o país, que será possível com um investimento de 30 milhões de euros, infinitamente menor do que outros investimentos. Além de que é mais uma forma de aliviar a pressão sobre o aeroporto de Lisboa que, por falta de capacidade, está a rejeitar cerca de 2 milhões de passageiros anuais”, acrescentou, considerando que “abrir Monte Real à aviação comercial justifica-se e é viável. Assim o poder político o queira”.