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OBSERVATÓRIO DO TURISMO DE LISBOA: “RECEITAS ATINGEM NOVO RECORDE NO TURISMO”
AMBITUR


  • Hotelaria Nacional: “Hóspedes e proveitos mantêm crescimento”

O número de hóspedes e de dormidas registado nos estabelecimentos hoteleiros e similares, em dezembro de 2018, apresenta variações positivas, tendo atingido 1,2 milhões e 2,8 milhões, respetivamente. Os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, no caso dos hóspedes, este número corresponde a um aumento de 3,3%, face ao período homólogo, enquanto as dormidas registam uma subida de 2,5%.

No último mês de 2018, as dormidas de residentes apresentaram um crescimento de 0,5%, e as de não residentes aumentaram 3,6%. Relativamente à estada média, houve uma redução de 0,8%, tendo passado para 2,3 noites. A análise estatística considera que os proveitos aceleraram, apresentando, no total, um crescimento de 7,3% e atingindo os 171 milhões de euros.

  • Turismo: “Receitas atingem novo recorde”

O Banco de Portugal revelou que a chegada de turistas estrangeiros ao País atingiu ganhos de 15.153 milhões de euros, em 2017, correspondendo a um novo recorde. Este valor equivale a uma subida de 19,5% face a 2016, traduzindo-se em mais 2472 milhões de euros. De acordo com a secretaria de Estado do Turismo, este é o maior aumento registado desde 1998, ano em que decorreu a Expo, em Lisboa. Quanto às exportações de bens e serviços, no total, chegaram aos 85.349 milhões de euros, uma subida de 11,2%, que pode ser lida também como um crescimento de 8602 milhões de euros, dos quais o turismo foi responsável por quase um terço (29%).

  • Cidade de Lisboa. “Hotéis de 5 estrelas com melhor desempenho”

O primeiro mês de 2019 mostrou-se positivo para as unidades hoteleiras de 5 estrelas da cidade de Lisboa, com aumentos em todos os indicadores. Em contrapartida, os hotéis de 3 estrelas apresentam quebras ligeiras na taxa de ocupação e nos preços praticados por quarto vendido (Average) e por quarto disponível (RevPar); e os de 4 estrelas revelam apenas crescimentos no Average. Em termos de ocupação, considerando o compêndio das unidades hoteleiras, a taxa média situou-se nos 56,87%. Os hotéis de 3 estrelas mantêm uma taxa de ocupação superior a 60%, os de 4 estrelas desceram 8,2% face a janeiro de 2018, apresentando, agora, uma taxa de 57,81%, e os de 5 estrelas continuam nos 52%. Quanto ao Average, situou-se nos 152,19 euros (+3,0%) nos de 5 estrelas, de 75,29 euros (+3,4%) nos de 4 estrelas, e de 158,58 euros nas unidades hoteleiras de 3 estrelas (-0,6%). Já no RevPar, os hotéis de 5 estrelas ficaram próximos dos 80 euros, devido a um crescimento de 3,4%, os de 4 estrelas desceram para 43,52 euros e os de 3 estrelas para 35,60 euros.

  • Região de Lisboa: “janeiro com subidas no Algarve”

Na Região de Lisboa, em janeiro, foram registados aumentos no preço médio por quarto vendido (Average) em todas as tipologias de hotéis consideradas. As unidades de 5 estrelas foram as que apresentaram maior aumento no Average (3,0%), atingindo os 148,65 euros, seguidas das de 4 estrelas, com 71,29 euros, e das de 3 estrelas, que se mantêm nos 58 euros. No que concerne ao preço médio por quarto disponível, apenas os hotéis de 4 estrelas apresentam uma quebra (-3,0%), descendo para os 37,85 euros. Já os de 5 estrelas, ostentam uma subida de 8,0%, passando de 67,77 para 73,18, e os de 3 estrelas passaram para os 34,73 euros, mais 4,0% que em igual período de 2018. Os dados referentes à taxa de ocupação mostram que as unidades 5 estrelas, à semelhança da Cidade, são as que mais cresceram em termos de ocupação (4,9%), situando-se muito próximas dos 50%; seguem-se as de 3 estrelas, com um aumento de 3,3% que as coloca perto dos 60%, e as de 4 estrelas, cuja taxa de ocupação se reduziu 5,5%, ficando nos 53,09%.

  • Golfe: “Voltas realizadas por não sócios aumentam”

O ano de 2019 começou, nos campos de golfe da Região de Lisboa, com um aumento significativo no número de voltas realizadas por não sócios, tendo atingido uma média de 15,7, mais 32,0% que em janeiro de 2018. No caso dos sócios, houve uma quebra de 4,3% no número de voltas realizadas, situando-se nas 23,2. Nos resultados por volta, a GreenFee apresenta um incremento de 5,8%, passando para 6,16 euros, mas o cenário foi menos positivo na receita total, que teve uma quebra de 18,2% passando de 55,71 para 45,54. Numa análise por nacionalidades, verifica-se que os portugueses continuam representados em maior número, correspondendo a 61,3% do total, seguindo-se os escandinavos, com um peso de 9% e os britânicos, com 6,9%.

  • Cruzeiros: “Navios e passageiros cresceram mais de 30%”

Em 2018, o Porto de Lisboa bateu recordes no número de navios e de passageiros e os dados relativos ao primeiro mês de 2019 fazem prever que a tendência positiva se mantenha, mostrando crescimentos significativos face a janeiro do ano anterior. Assim, o número de navios apresentou um acréscimo de 33,3%, tendo passado de nove para 12. Já no que concerne aos passageiros, houve um crescimento de 34,9% no número total, tendo atingido os 17.771. Com uma evolução semelhante, de 34,8%, ficaram os passageiros em trânsito, que passaram de 13.091, em janeiro de 2018, para 17.652, no primeiro mês de 2019. Contudo, o segmento que mais se destaca é o de passageiros em turnaround, que evoluíram de 85 para 119, ostentando um crescimento de 40%.

  • Índice por Região: “RevPar mantém evolução positiva”

Em janeiro, os Índices de Average apresentam valores superiores aos do mês anterior, tendo passado de 1521 para 1525, na Cidade de Lisboa, e de 1511 para 1514, na Região. Neste período, o Índice de RevPar registado na Cidade foi de 1987, representando uma quebra face a dezembro, enquanto na Região o valor foi de 2019, mantendo-se em linha com o apresentado no último mês do ano passado. Já a ocupação registou um índice de 1303 na Cidade e de 1333 na Região.