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SEF quer novas áreas de controlo de passageiros em Lisboa
JORNAL DE NEGÓCIOS


O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que tem sido muitas vezes apontado como responsável por situações mais caóticas no aeroporto de Lisboa, recusa assumir essa responsabilidade sozinho. E considera que para a melhoria das condições na infraestrutura são necessárias novas áreas de controlo de passageiros. 

"Os eventuais constrangimentos que poderão decorrer nos aeroportos portugueses não se prendem apenas com o controlo de fronteira, uma vez que o aumento de passageiros tem impacto em diferentes níveis da estrutura aeroportuária para além do SEF", afirmou ao Negócios fonte oficial da entidade. O SEF diz ainda estar a trabalhar com a ANA/ Vinci, no sentido de assegurar a articulação de estratégias e implementação de melhores soluções naquela estrutura aeroportuária, que "terão que passar por novas áreas de controlo de passageiros".
No aeroporto de Lisboa está em curso a substituição dos equipamentos afetos ao controlo de fronteira automático – 27 egates Rapid  (o controlo automatizado) no terminal 1  e três no terminal 2  " por equipamentos mais recentes e mais responsivos", adiantou ainda a mesma fonte, acrescentando que "a aposta do SEF neste tipo de soluções tem sido crescente, de forma a dar uma resposta cada vez mais eficaz aos cidadãos, sem descurar nunca a segurança no controlo documental exigida ao nível nacional e europeu".

No sumário do acordo assinado entre o Estado e a ANA para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa é referido o aumento da capacidade dos diferentes sistemas do terminal, entre os quais o de controlo de passaportes.