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3º trimestre de 2018: aeroportos nacionais movimentaram 16 milhões de passageiros
TURISVER


À semelhança do trimestre anterior, o aeroporto Sá Carneiro no Porto apresentou a variação homóloga mais considerável, quer em número de passageiros (+9,2%), quer em número de movimentos (+6,4%), enquanto o aeroporto de Lisboa registou o segundo maior crescimento homólogo – passageiros (+6,5%) e movimentos (+4,4%) depois de ter registado aumentos de 15,84% no primeiro trimestre e de 10,71% no segundo, em relação ao número de passageiros movimentados.

De acordo com a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), entre Julho e Setembro passaram pelo aeroporto Humberto Delgado mais de 8,5 milhões de passageiros, elevando a 22,2 milhões o acumulado desde o início de 2018.

Em contrapartida, diz a ANAC, os aeroportos de Faro e Funchal apresentam quebras homólogas em ambos os indicadores. Em Ponta Delgada, o terceiro trimestre ficou marcado por um acréscimo do tráfego de passageiros de 3,69%.

No que ao tráfego doméstico diz respeito há a registar uma quebra, em termos homólogos, na ordem dos 2,6%. No trimestre em análise, este segmento representou 29% dos movimentos comerciais efectuados nas infra-estruturas nacionais. O segmento internacional, o mais representativo (71%), cresceu 4,5%.

O espaço Schengen, com uma quota de 65% no que a toca a passageiros transportados, cresceu 5,7%, por contraposição com a região UE não Schengen que, apesar de ser a segunda região com maior número de passageiros transportados (21%), decresceu neste trimestre 5,2%.

No que se refere aos principais mercados de origem/destino, sublinha-se a quebra registada no principal mercado internacional – o inglês (-5,1%). Os demais mercados mais representativos apresentaram variações homólogas positivas: França (+3%), Alemanha (+3,5%) e Espanha (+11,1%).

As principais alterações das operadoras face ao período homólogo referem-se ao fim das operações da Monarch Airlines, da Niki Luftfahrt, ALK JSC (Air Lubo) e da Germanwings, com maior impacto negativo nos aeroportos de Faro e do Funchal. Globalmente, considera o INAC, este efeito foi anulado pelo incremento do tráfego transportado por outras companhias aéreas, designadamente, a TAP (+7,9%), Ryanair (+2,4%), easyJet (+7,5%), Transavia France (+11,0%) e Jet2.com (+19,7%).