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Ações da Renault afundam após presidente ter sido detido
Dinheiro Vivo


As ações da Renault estão a reagir em forte queda à notícia de que o presidente do Conselho de Administração do grupo, Carlos Ghosn, terá sido detido no Japão. Os títulos recuam 12,70% para os 56,31 euros, de acordo com a Bloomberg. Carlos Ghosn foi detido esta segunda-feira, avança a agência Reuters, que cita a imprensa japonesa. Esta manhã a Nissan revelou que Ghosn ocultou rendimentos, estando sob investigação interna há vários meses. Além do presidente, também Greg Kelly, diretor de representação da marca, está a ser acusado.

“A investigação concluiu que, ao longo de muitos anos, tanto Ghosn como Kelly declararam na Bolsa de Valores de Tóquio que as compensações monetárias que recebiam eram inferiores seu ao valor real”, revelou a Nissan em comunicado. O conselho de administração da fabricante automóvel japonesa vai propor o afastamento dos dois responsáveis. Entretanto, a agência de informação japonesa Kyodo, citada pela Bloomberg, está a avançar que Carlos Ghosn é suspeito de ter declarado cerca de 5 mil milhões de ienes – cerca de 38,5 milhões de euros – a menos nos últimos cinco anos.