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Carro da Google afunda-se e é alvo de chacota nas redes sociais
Observador


A necessidade de cartografar todas as estradas do planeta, além da totalidade das ruas e becos das nossas cidades, leva a Google a não se limitar minimamente. E este mapeamento é duplamente necessário para a tecnológica americana, pois se por um lado necessita dele e das fotos das ruas e monumentos nas proximidades, para alimentar o Street View, é forçoso que a cartografia de todas as vias seja em alta definição, condição essencial para o eficaz funcionamento da sua tecnologia de condução autónoma, a cargo da divisão Waymo.

Os veículos da Google, equipados com GPS de alta definição e sistema de fotografia, para recolher as imagens de tudo o que está à sua volta, percorrem todas as vias conhecidas, com ênfase para as principais, o que aumenta a pressão de realizar um trabalho tão pormenorizado quanto possível. Contudo, não foi por isso que o veículo da Google “foi a banhos” no Texas, com o mergulho a ser responsabilidade exclusiva do condutor, o técnico que opera todo o sistema.

O caso teve lugar na Highway 190, no condado de Schleicher, próximo da cidade texana de Eldorado. Depois de encontrar pela frente uma barreira que o impedia de prosseguir, o técnico da Google achou que o aviso seria para os restantes condutores, que não ele, pois estava a trabalhar e, eventualmente, não queria regressar àquela zona uns dias depois. Sucede que a barreira devia-se à chuva copiosa que tinha visitado o Texas nos dias anteriores, o que gerou grandes áreas alagadas, estradas incluídas, onde a circulação foi proibida. E daí a interdição.

Assim que contornou a barreira, o condutor entrou numa zona em que a água era mais profunda. O veículo ficou ensopado, o condutor também e nem o equipamento escapou, pois não só a água era muita, como estava acompanhada de lama, o que não faz maravilhas aos sistemas electrónicos.

A Google tentou colocar uma pedra sobre o assunto, afirmando que “estava a par do acidente e grata por o condutor ter saído ileso”. Mas isso não impediu uma série interminável de piadas nas redes sociais, com muitos a sugerir que o técnico estava a tentar mapear a Atlântida.