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Restrições ao alojamento local em Lisboa entram esta sexta-feira em vigor
Expresso


decisão da Câmara Municipal de Lisboa de suspender a autorização de novos registos de estabelecimentos de alojamento local em algumas zonas da cidade entrou esta sexta-feira, dia 9 de novembro, em vigor, depois de ter sido publicada em Boletim Municipal na quinta-feira.

A decisão foi publicada num suplemento ao Boletim Municipal, após a proposta ter tido o aval da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) na terça-feira. A proposta do executivo liderado por Fernando Medina (PS) foi votada por pontos na reunião plenária da AML, mas no geral contou com os votos contra do CDS-PP, PPM, MPT e PSD, e os votos favoráveis de PS, deputados independentes, PCP, PEV, PAN e BE.

A proposta para suspender a criação de novas unidades nas zonas do Bairro Alto, Madragoa, Castelo, Alfama e Mouraria foi aprovada pela câmara em final de outubro, com votos favoráveis de PS, BE e PCP, e os votos contra de PSD e CDS-PP.

A suspensão deverá abranger também zonas como o Príncipe Real, Graça ou o Cais do Sodré e é válida por seis meses, prorrogável por igual período, ou até estar aprovado o regulamento municipal, documento que o executivo estima aprovar até março do próximo ano.

Além da suspensão de novos registos, a proposta prevê também o "acompanhamento e a monitorização das demais 'zonas turísticas homogéneas', em particular daquelas que possam ser alvo de maior pressão relativamente ao uso habitacional, nomeadamente as 'zonas turísticas homogéneas' da Baixa/Eixos/Av. da Liberdade/Av. da República/Av. Almirante Reis, Graça, Colina de Santana, Ajuda e Lapa/Estrela".
Falando na AML, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, explicou aos deputados que o critério usado para definir as zonas onde vigorará a suspensão foi o rácio de 25% entre os alojamentos clássicos e aqueles registados como alojamento local.