Notícias



Um autocarro autónomo vai passar por Lisboa e traz viagens à borla
Observador


Pela primeira vez, o autocarro autónomo da Transdev vai estar em Portugal. Com ele chegam também viagens grátis em Lisboa, durante este fim de semana. O veículo autónomo “Navya Arma” é 100% elétrico, tem capacidade para 14 passageiros, uma autonomia média de nove horas e foi o modelo escolhido pela operadora de transportes para ser apresentado durante oLisbon Mobi Summit, um evento de mobilidade que começa esta quinta-feira e termina no domingo, dia 16.

O autocarro vai fazer um percurso inaugural esta quinta-feira entre o cais fluvial de Belém e a Central Tejo, das 18h às 20h (reservado apenas aos participantes do evento) e vai estar em exposição na Central Tejo esta quinta e sexta-feira, das 11h às 19h. No sábado e no domingo, a experiência vai estar disponível para todos de forma gratuita.

Este autocarro operado pela Transdev, a líder mundial na operação de serviços de mobilidade autónoma partilhada,contém várias tecnologias que permitem analisar em tempo real os percursos, bem como todos os obstáculos que podem surgir ao longo do caminho. Segundo Pierre Jaffard, diretor da empresa, “os veículos estão equipados com múltiplos sensores e câmaras que detetam os objetos à sua volta, abrandando suavemente a marcha quando estes se aproximam e parando quando estão demasiado próximos”. Não há ligação à Internet, por questões de segurança, e as rotas sãopré-estabelecidas e “sempre em comunicação com um sistema central de gestão de frotas”.

A mobilidade autónoma proporciona serviços ecológicos, mais flexíveis, personalizados e acessíveis, mais extensos no tempo e no espaço, mais segurança e conforto e serviços integrados e mais conectados, que contribuem para uma melhor experiência do consumidor”, reforça Pierre Jaffard.

A experiência da Transdev com a condução autónoma começou em 2005, quando a operadora francesa celebrou o primeiro contrato comercial do mundo, em Roterdão, na Holanda, “onde uma frota de veículos autónomosgarante a deslocação de passageiros entre uma estação de metro e um bairro comercial”, explicou a empresa em comunicado.