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Lisboa recebeu hoje, de braços e mar aberto, o Seatrade Cruise Med 2018 – o maior evento de cruzeiros e turismo náutico do Mediterrâneo. O evento tem lugar na FIL – Feira Internacional de Lisboa, durante hoje e amanhã, e a Ambitur.pt fez questão de estar presente na cerimónia de inauguração.

O Porto de Lisboa é o anfitrião do Seatrade Cruise Med 2018, que contou com o apoio do Ministério do Mar. Assim, foi a ministra do Mar a fazer as honras ao cortar a fita que deu acesso à entrada no evento. Na cerimónia estiveram presentes membros do Seatrade, da CLIA Europe e da Med Cruise, além da secretária de Estado do Turismo e do vice-presidente da Câmara de Lisboa.

Lisboa, uma cidade que nasceu como porto

Duarte Cordeiro, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), subiu ao palco com a certeza de que “o mar corre-nos nas veias” e garantiu que “dificilmente o Seatrade Cruise Med podia sentir-se mais em casa do que em Lisboa. Uma cidade que nasceu como porto, que como porto se tem mantido e afirmado e que como porto quer continuar a escrever o seu futuro.”

Futuro esse que começou a ser escrito aquando da recente inauguração do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa.“Lisboa é hoje uma das capitais atlânticas mais bem equipadas de infraestruturas para receber cruzeiros e para receber todos os que, através deles, querem conhecer e vivenciar a nossa cidade”, afirmou.

Segundo o vice-presidente da CML, a estratégia de Lisboa tem sido reforçar ainda mais a sua ligação ao mar.Nas palavras do deputado, receber o Seatrade servirá para “afirmar Lisboa como destino obrigatório nas rotas do Mediterrâneo e como um dos principais portos de entrada da Europa” com a expectativa de fazer crescer a atividade de cruzeiros na capital portuguesa.

Cruzeiros, uma forma de ligar Portugal ao mundo

Ana Mendes Godinho,secretária de Estado do Turismo, frisa uma vez mais que o seu objetivo é posicionar Portugal como um país aberto que acolhe todos de braços abertos, refletindo que “o mar não tem muros.É uma forma de nos ligar a todos e, em Portugal também, os cruzeiros são cada vez mais uma forma de ligar Portugal ao mundo”.

Além disso, o setor dos cruzeiros “ensina-nos a inovar permanentemente e a apostar cada vez mais na sustentabilidade ambiental, até como forma de desenvolvimento da atividade”, acrescenta.Este ano, o país ultrapassa pela primeira vez os 1.000 cruzeiros com os passageiros a crescerem cerca de 23%.

Mar, o principal ativo

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, encerrou os discursos portugueses com a ideia de que, durante o dia de hoje, “o Tejo fez-se mar”. Ana Paula Vitorino argumenta que “o mar é o nosso principal ativo” – ambiental, económico e social – e que é ele que gere as nossas vidas. Prova disso é que a proposta de extensão da plataforma continental portuguesa for aprovada, pelas Nações Unidas, o mar representará 97% do nosso território.

A ministra notou que apesar da economia do mar representar apenas 3,1% do PIB português, o que “é muito pouco para tanto mar”, Portugal é o país da OCDE onde a economia do mar tem maior peso na economia nacional. “O turismo de mar é, de facto, a maior fatia da economia do mar”, representando mais de 30%.