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INE: Portugal continua a perder hóspedes e dormidas de estrangeiros
Turisver


Em Julho, os estabelecimentos hoteleiros de todo o país registaram 2,2 milhões de hóspedes e 6,7 milhões de dormidas, correspondendo a variações de -2,1% e de -2,8% (-0,2% e -3,2% em Junho, respectivamente) face ao mesmo mês do ano passado. A responsabilidade da quebra pertence inteirinha aos mercados internacionais que contribuíram com -2,8% para o número total de hóspedes e com -4,5% das dormidas, depois de, no mês de Julho, estes indicadores terem sido também negativos (-2,1% e -5,5%, respectivamente).

No pólo oposto, o mercado interno contribuiu com +1,6% (em Junho tinha aumentado 3,3%) para as dormidas totais, tendo sido responsável por um total de aproximadamente dois milhões de dormidas, embora o número de hóspedes tenha descido em termos homólogos.

No acumulado dos primeiros sete meses do ano, o número de hóspedes registou um aumento de 1,6% mas as dormidas recuaram 0,3%. As dormidas em hotéis (66,2% do total) diminuíram 1,5%. As restantes tipologias e respectivas categorias também apresentaram reduções no número de dormidas.

No total, os mercados externos foram responsáveis por cerca de 4,7 milhões de dormidas, sendo de sublinhar que os principais mercados emissores europeus continuam a apresentar quebras.

De acordo com os dados do INE, o mercado britânico, que representa 21,1% do total das dormidas de não residentes em Portugal, recuou 11,7% em Julho e 8,8% no acumulado do ano. O mercado espanhol (11,1% do total) recuou 5,9% em Julho e 1,3% desde o início do ano. As dormidas de alemães (10,6% do total) decresceram 1,6% em Julho e 2,7% nos primeiros sete meses do ano. No mercado francês (8,2% do total) verificou-se uma redução de 5,9% em Julho e 0,3% de Janeiro a Julho.

Subidas, em Julho, foram protagonizadas pelos mercados canadiano (+48,5%), norte-americano (+33,6%) e brasileiro (+11,6%), todos eles também em destaque no acumulado do ano, com subidas homólogas de, respectivamente, +18,7%, +22,0% e +11,5%.

A descer esteve também a estada média (-0,6% para 3,09 noites), mas os mercados tiveram comportamentos divergentes: o mercado interno aumentou a estada média em 2,6% enquanto os não residentes foram responsáveis por uma quebra de -1,8%. Já a taxa-líquida de ocupação-cama (65,4%) registou um recuo de 2,3 p.p..