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Actividades ligadas ao Turismo são as que mais criam novas empresas
Publituris


As actividades ligadas ao Turismo “impulsionam significativamente o crescimento de novas empresas”, concluiu o Barómetro Informa D&B, que analisou a dinâmica empresarial durante o primeiro semestre de 2018, destacando o ‘Alojamento e Restauração’ como a segunda área de actividade que gerou um maior número de novas empresas em Portugal.

Segundo o Barómetro Informa D&B, de Janeiro a Junho, Portugal viu nascer um total de 24.415 empresas e outras organizações, número que traduz uma subida de 11% face ao mesmo período de 2017, com a maioria das novas empresas a estarem incluídas no sector dos ‘Serviços’ (7.943 novas empresas).

O ‘Alojamento e Restauração’ foi a área de actividade que registou o segundo maior crescimento ao longo do primeiro semestre de 2018, com um total de 2.939 novas empresas criadas, seguindo-se o ‘Retalho’, com 2.869 empresas.

“A subida do nascimento de empresas é transversal à quase totalidade dos sectores de actividade, sendo, no entanto, o aumento da constituição de empresas ligadas a actividades relacionadas com o Turismo a principal contribuição para a subida deste indicador, em especial nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal. Estes sectores são responsáveis por mais de 30% do total dos nascimentos, mas quase 2/3 do crescimento total das constituições”, refere o Barómetro Informa D&B.

O estudo acrescenta ainda que, nos ‘Serviços’, onde se registaram mais 817 nascimentos, subida de 11,5% face a igual período do ano passado, houve uma “forte contribuição das actividades de animação turística e de agências de viagens”, enquanto no ‘Alojamento e Restauração’, onde houve mais 222 nascimentos, o que traduz uma subida 8,2%, a maior contribuição foi do Alojamento, “em particular o alojamento mobilado para turistas, em especial no Algarve e concelho de Lisboa, apesar da restauração ainda representar mais de 2/3 do total de nascimentos do sector”.

Apesar do bom comportamento do sector do Turismo, o primeiro semestre de 2018 trouxe também o encerramento de 7.630 entidades, aumento de 12,7% face ao primeiro semestre de 2017, com a maior parte dos encerramentos a dizerem respeito aos ‘Serviços’ e ao ‘Retalho’.

“A tendência de descida registada no último ano inverte-se, aumentando o número de encerramentos nos últimos três meses do semestre. As novas insolvências (1 243) mantêm o ciclo de descida iniciado em 2013, mas de forma menos acentuada”, lê-se na informação enviada à imprensa.