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AOV
Dr. Joaquim Robalo de Almeida


AOV

1- No último ano, á semelhança do que vinha já acontecendo desde 2008, a actividade de aluguer de veículos sem condutor em regime aluguer de longo prazo operacional de veículos, registou um decréscimo continuado face aos anos anteriores em termos do número de contratos celebrados e de frota em circulação, não se prevendo para o ano em curso uma inversão desta tendência decrescente, antes pelo contrário, o que revela de forma clara os efeitos da crise económica instalada em Portugal.

Todos os segmentos de aluguer de viaturas em regime de aluguer operacional (viaturas ligeiras de passageiros e viaturas ligeiras de mercadorias) registaram uma forte diminuição da procura.

1. É sempre importante referir que o sector de rent-a-car adquire anualmente cerca de 25% dos veículos vendidos em Portugal, sendo por isso um forte contribuinte em sede de ISV, IUC e IVA.

Numa só afirmação:

2- Tenderão sim a aparecer produtos mais flexíveis para os clientes os quais já estão a ser disponibilizados por empresas de aluguer de automóveis sem condutor, que alugam os veículos em qualquer regime de curta, média e longa duração.

Os clientes (empresas e particulares) que necessitam de viaturas em períodos cada vez mais definidos e planeados, estão actualmente a concluir que:

¢ Não necessitam de uma frota tão numerosa

¢ Poderão, através de um melhor planeamento, utilizar veículos automóveis apenas quando é realmente preciso, eliminando, assim, os períodos “mortos”.

Podem eliminar os encargos financeiros constantes do Balanço, e aqui não devemos esquecer as novas regras de contabilização introduzidas pelo SNS – Sistema de Normalização Contabilística.

QUAL SERÁ, ENTÃO, A MELHOR SOLUÇÃO PARA UMA MELHOR GESTÃO DAS DESPESAS COM AUTOMÓVEIS?

O Aluguer de Automóveis sem Condutor.

3- No que respeita á importância do sector de rent-a-car para o sector automóvel em Portugal, importa referir que o rent-a-car é actualmente o maior comprador veículos ligeiros de passageiros e de mercadorias em Portugal, pelo que o seu peso no mercado automóvel nacional é inquestionável, sendo que cerca de 26% dos veículos novos vendidos no corrente anto até final de Setembro destinaram-se a empresas de rent-a-car.

4- Nos próximos anos, particulares e empresas tenderão, cada vez mais, a eliminar todos os custos supérfluos, o que irá contribuir certamente para uma melhoria na sua gestão, umas vezes, por iniciativa dos gestores, outras vezes, por imposições legais, nomeadamente fiscais.

Lisboa, 24 de Outubro de 2013

Joaquim Robalo de Almeida

Secretário-Geral