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Mais CO2 faz disparar imposto automóvel
TSF


O Jornal de Notícias dá o exemplo do imposto que passará a ser cobrado pela aquisição de um Opel Astra 1.6 CDTI: mais 3260 euros. É uma consequência do novo método de homologação dos veículos que permite uma medição mais precisa dos consumos, mas também das emissões de dióxido de carbono.

A expectativa é que com este novo procedimento se venha a concluir que os veículos emitem, de facto, mais dióxido de carbono do que os valores apurados através do método até aqui em vigor. Ora como a emissão de gases poluentes é um dos indicadores para calcular o imposto automóvel, então, mais dióxido de carbono significa mais imposto a pagar.

É isto que esperam os representantes de várias marcas escutadas pelo JN, o caso da Renault. O diretor de comunicação da marca francesa afirma que as novas regras vão aumentar em milhares de euros o preço dos automóveis. Para fazer face a este cenário, os representantes da Opel, da PSA e da BMW alertam para a necessidade de alterar as tabelas do imposto automóvel.

Fonte do ministério das Finanças, contactada pelo Jornal de Notícias, explica que o governo está a acompanhar a situação de forma articulada com a ACAP (Associação do Comércio Automóvel de Portugal).

O novo método de medição do dióxido de carbono já é aplicado aos novos modelos desde 1 de setembro do ano passado. A partir de setembro deste ano será alargado aos carros novos de modelos mais antigos, exceção feita aos veículos em fim de série. As exceções acabam a 1 de janeiro de 2019.