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Paris vai analisar viabilidade económica do transporte público gratuito
Jornal de Notícias


Em comunicado, a autarquia parisiense anunciou que o estudo, encomendado a três assessores do executivo municipal, vai servir para "objetivar o debate", com o fim de "analisar se existe um modelo económico viável".

No texto, adiantou-se que "todas as grandes metrópoles do mundo estão hoje implicadas na redução do lugar da viatura individual poluidora e no desenvolvimento da mobilidade limpa", acrescentando-se que "está em jogo a necessidade de melhorar a qualidade do ar e proteger a saúde dos cidadãos".

Com isto em vista, Hidalgo foi citada a dizer que é necessário "reforçar a atração dos transportes coletivos, o que passa pela melhoria da rede, da sua regularidade e do seu conforto, mas também por um questionamento das tarifas".

Depois de mencionar o exemplo da Alemanha, onde se vai analisar a gratuitidade do transporte público em cinco cidades, entre as quais Bona e Essen, ou da capital da Estónia, Talin, Hidalgo recordou que nenhuma cidade da dimensão de Paris avançou para o transporte gratuito.

"Em particular, haverá que avaliar se existe um modelo económico viável: hoje nada diz que seja possível", assinalou Hidalgo, e recordou que "a gratuitidade para o utilizador implica necessariamente identificar outras fontes de financiamento que suportem o custo dos transportes coletivos".