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Foi um dos temas debatidos no âmbito da II Convenção Nacional da ARAC, realizada em Lisboa a 9 de Fevereiro de 2018: o rent-a-car deve olhar para o carsharing como um serviço concorrente ou como mais uma oportunidade de negócio?

A verdade é que há cada vez mais multinacionais do sector do rent-a-car a entrarem para esta atividade a criarem soluções próprias em parceria ou não com outras empresas: Europcar, Hertz, Sixt…

No entanto, a questão parece preocupar mais o governo, uma vez que pode estar a ser feito um aproveitamento indevido dos benefícios fiscais atribuídos ao carsharing.

Por isso, o governo vai definir um período limite de tempo e a quilometragem máxima para catalogar o serviço de car-sharing, disseJosé Mendes, secretário de Estado Adjunto e do Ambiente no arranque da manhã de trabalhos.

Segundo o membro do governo há vontade em delimitar prazos até 12 horas de utilização contínua ou até 100 quilómetros.

Os mais de 300 participante reunidosno Hotel no Hotel Pestana Palace puderam também ouvir debater sobre o bom momento que o sector atravessa, graças ao incremento da atividade turística em Portugal.

Assim como sobre todas as inovações que estão a ser introduzidas no âmbito da crescente digitalização do negócio.

Paulo Moura, presidente do Conselho Diretor da ARAC lembrou a importância que isto pode ter para a ideia de um país moderno, para o agilizar das tarefas de aluguer e para o aumento da eficiência do negócio das operadoras do sector.

Com enfoque contínuo na mobilidade e nos desafios que se colocam, não apenas com a transição para a eletrificação das frotas como para a automatização da condução, este evento serviu também para demonstrar a importância da necessidade de uma articulação entre entidades públicas e privadas para um objetivo comum: a promoção de Portugal.

No qual a atividade do rent-a-car assume uma importância crucial para a mobilidade turística e empresarial, mas também como forma de mobilidade mais sustentável para as necessidades de particulares.

Sem esquecer a importância que o sector tem para as vendas de carros novos em Portugal, ao garantir quase 25% das novas matrículas anuais.