Notícias
Observador
Às diferentes capacidades das baterias estão associados distintos motores, com a bateria mais pequena a usufruir de 135 cv – entre os 108 cv do Zoe e os 150 cv do Leaf –, enquanto que a versão de 64 kWh tem à sua disposição 204 cv, o mesmo valor do Ampera-e, que lhe permite uma maior agilidade, anunciando 7,6 segundos de 0-100 km/h. Curiosamente, ambos os motores anunciam 395 Nm de binário, pelo que o condutor pode sempre contar com força mais que suficiente para responder às solicitações do acelerador, com este valor a ser similar a um bom motor 2.0 turbodiesel.
As informações sobre o consumo, estado da bateria e a sempre fundamental autonomia são fornecidas ao condutor através do painel do ecrã de 7”, sendo que o Kona Electric oferece uma série de equipamento de ajuda ao condutor, pouco usual em veículos com pouco mais de 4 metros de comprimento. O novo modelo usufrui ainda de carga rápida, podendo ser ligado a postos de até 100 kW de potência (em Portugal a carga rápida está limitada a 50 kW, a menos que possua um Tesla, pois os seus superchargers atingem 120 kW), o que lhe permite recarregar até 80% da capacidade da bateria de 64 kWh em menos de uma hora. Ou 9h40, caso esta ligado a um posto de carga a 7,2 kW, tipo wallbox.
Preços ainda não há, mas serão diferenciados, consoante a capacidade da bateria e potência do motor, pois só o acréscimo de bateria deverá implicar um incremento próximo dos 9.000€, isto caso o custo do kWh tenha para a Hyundai um valor próximo do que tem para a Nissan, que ronda os 200€. Sabe-se sim que o Kona Electric será proposto no nosso país como Kauai Electric, no início da segunda metade de 2018, ou seja, a partir de Julho. Se o preço for competitivo, poderá transformar-se num dos principais players do segmento.