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Pelo menos 8 mortos e 11 feridos em ataque em Nova Iorque
Jornal de Negócios


Um homem avançou de carro sobre uma ciclovia, atingindo vários ciclistas, tendo em seguida aberto fogo na zona de Lower Manhattan, na cidade de Nova Iorque, segundo inúmeros relatos nas redes sociais perto das 15:05 locais (19:05 em Lisboa). Mais tarde, soube-se que não foi o atacante quem disparou, mas sim a polícia quando o confrontou.

De acordo com oThe Telegraph, o FBI está a investigar este ataque como um acto terrorista. O The New York Times e a CNN falavam em pelo menos 8 mortos e 15 feridos, citando autoridades policiais, mas o mais recente balanço da polícia,feito pelas 22:30 de Lisboa, refere 11 feridos e sem inspirarem cuidados de maior.

O condutor da carrinha saiu do veículo com o que parecia serem duas armas e fez uma declaração "consistente com um ataque terrorista" [a impresa refere que gritou Allahu Akbar - Deus é Grande] antes de ser atingido no abdómen por um polícia perto do local, afirmou o comissário do Departamento da Polícia de Nova Iorque, James O’Neill. Está hospitalizado em estado crítico.

"Ouvi cinco tiros, fui à janela e vi pessoas a correrem. A polícia e ambulâncias chegaram logo", comentou ao The Telegraph uma testemunha.

Uma outra testemunha disse ao Channel 7 da ABC que viu uma carrinha branca a avançar a toda a velocidade pela ciclovia, perto da Escola Secundária de Stuyvesant, atingindo inúmeras pessoas.

A zona do ataque fica muito perto do memorial das vítimas do 11 de Setembro.

Logo a seguir ao ataque, as forças de segurança pediram para que se evitasse a zona de Chambers Street/West Street, referiu a BBC News.

O presidente dos EUA, Donald Trump, reagiu na sua conta do Twitter, dizendo que o ataque foi levado a cabo por uma pessoa doente e perturbada e que "não podemos permitir que o ISIS regresse ou entre no nosso país após o termos derrotado no Médio Oriente e noutras regiões. Basta!"

Pelas 18:00 locais (22:00 em Lisboa), chegavam mais pormenores: o atacante tem 29 anos, mas o seu nome não foi revelado [pouco depois, foi identificado como Sayfullo Saipov, que emigrou do Uzbequistão para os EUA em 2010].

O homem - que aparentemente vivia em Tampa, Florida, e em Paterson, Nova Jérsea, e possuía catão válido de residente - avançou por uma ciclovia na Houston Street e desceu até Chambers Street, percorrendo um total de 17 quarteirões e atingindo peões e ciclistas.

O ataque parou quando a carrinha [que alugou na Home Depot] colidiu – não se sabe ainda se propositadamente – com um autocarro escolar, ferindo crianças e adultos. Foi nessa altura que saiu do carro a correr - tendo havido quem pensasse que se tratava de uma brincadeira de Halloween - e foi pouco depois alvejado, tendo sido de imediato detido e transportado para o hospital. Numa mão levava uma arma de paintball e na outra uma pressão de ar.

O The New York Times avançou que cinco dos falecidos eram turistas argentinos que tinham viajado até Nova Iorque para uma reunião de celebração de 30 anos pós-liceu. A informação foi dada por um responsável da província de Santa Fe, de onde provinham. Um sexto membro do grupo ficou ferido. Por seu lado, as autoridades belgas referiram que um dos mortos e três dos feridos são daquele país.