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Expresso
A revisão dos escalões do IRS e subida do limiar de isenção tem um custo imediato de €230 milhões no próximo ano mas o impacto total é de €380 milhões, explicou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Já o descongelamento de carreiras só terá impacto completo em 2020, já que metade da progressão fica guardada para dois momentos (25% cada) no próximo ano. Em 20109, o custo é de €211 milhões. No caso das pensões, o impacto é de €154 milhões da atualização (ver tabela retirada do relatório do Orçamento do Estado).
Entre as medidas que contribuem para a redução do défice destacam-se os dividendos do Banco de Portugal, que deverão rondar €500 milhões (com um aumento de €148 milhões face a 2017), a poupança com juros da dívida (€307 milhões), o congelamento nominal do consumo intermédio (€300 milhões) e o exercício de revisão da despesa (€287 milhões).
O governo introduziu medidas no Orçamento do Estado para 2018 com um impacto líquido de 482 milhões de euros, de acordo com o documento entregue no Parlamento. Este valor representa 0,2% do PIB e permitirá, segundo as contas do Governo, chegar à meta de défice de 1% do PIB juntamente com o efeito do crescimetno da economia que será de 2,2% em termos reais (3,6% nominais).