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Cresce frota do setor de locação em Portugal
Abla


O mercado português de automóveis e de comerciais leves encerrou o mês de julho com volume de vendas de 20.547 unidades, registando crescimento de 11,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal.

No que diz respeito a veículos novos, o conjunto das empresas associadas da ARAC (associação que representa o setor em Portugal), que se dedicam ao aluguel diário (automóveis, comerciais leves, pesados, picapes e motos) adquiriram no mês de julho um total de 6.995 veículos, contra 6.882 adquiridos no mesmo período do ano anterior.

Na composição das compras, prevalecem os segmentos A, B, C e D, que representaram a maioria das aquisições efetuadas pelas locadoras (embora continue ocorrendo principalmente um crescimento do segmento A, devido ao aumento da procura deste tipo de veículo pela clientela turística).

O crescimento das frotas das empresas de rent-a-car (produto integrante de qualquer pacote turístico em Portugal) deve-se sobretudo ao atual sucesso do Turismo: o número de visitantes tem aumentado de forma significativa em Portugal, com perspectiva de que 2017 estabeleça um novo recorde.

O número de turistas duplicou de 1987 para 2016, sendo que já ultrapassa os 12 milhões, com o turismo representando o equivalente a um quarto das exportações portuguesas. Esse crescimento, onde o rent-a-car se insere de forma substancial (o turismo já representa cerca de 70% da atividade das empresas de rent-a-car em Portugal) é resultado do trabalho de uma década, em que os setores público e privado arregaçaram as mangas no desenvolvimento turístico.

E, tal como no início do século XX, quando Henry Ford tornou popular o automóvel, as empresas de locação liderarão o deslocamento de pessoas e bens no século XXI. Mais e mais pessoas deixarão de serem proprietárias e passarão a alugar, conforme as necessidades de deslocações.

As cidades serão certamente onde ocorrerão as maiores mudanças, com uma diminuição gradual do número de veículos próprios e o aumento dos alugados por períodos de tempo curtos. Em 2050, prevê-se que a maioria dos veículos em circulação já seja de veículos locados – e não mais de veículos próprios, como atualmente.

Fonte: ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor